terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Ô perrengue com o carro!


Eu estava em casa começando a assistir mais um episodio de Pretty Litlle Liars quando o telefone daqui de casa toca e é mainha dizendo que iria vim buscar-me para deixa - lá no Epilogo (um prédio da Universidade que ela trabalha) já que na igreja perto de lá está acontecendo um enterro e não tem como passar e deixar o carro, para que ela possa viajar e dar aula em outra cidade.
Ela chega apresada, pois já está atrasada, visto que ela tinha saído de casa, tinha ido até o Epilogo e tinha voltado para casa. Eu então saiu descalça e vejo meu celular na mesa do computador e penso que não vou precisar dele pois vou chegar rápido (apesar de levá-lo até para a esquina) e levo só minha carteira de motorista.

No caminho para o trabalho de mainha eu pergunto a ela se por algum acaso vamos aproveitar a promoção da Chevrolet para trocar o carro (não que o nosso esteja caindo aos pedaços, ele tá até novo só que está dando problemas demais – a buzina, por exemplo, parou de funcionar hoje) e ela diz que não sabe já que nós não compramos carro na cidade que moramos, só na cidade que nós nascemos – só para ter a placa de Natal /RN, na verdade é porque lá ela venderia o nosso carro por um preço melhor.

Tivemos que fazer o maior arrudeio para chegar o mais próximo do Epilogo possível para mainha não perder o carro que vai para a outra cidade. Como a rua tinha sido interditada por causa do enterro mainha parou bem na esquina e desligou o carro para que eu pudesse entrar e dirigir de volta para casa. Ela deu tchau e perguntou pelo meu celular, eu falo que não trouxe e ela diz que isso é errado. Ela vai correndo e entra no meio da multidão que tinha no enterro (esse cara deve ser muito querido/famoso), eu ligo o carro, mas o carro não quis ligar. Eu tento uma vez, duas, três, quatro e eu penso para que eu fui esquecer o bendito celular logo hoje?? Uma fila de carro está se formando atrás de mim e eu desço do carro para explicar que a rua esta interditada e o meu carro não tá funcionando por isso que estou parada lá.

A rua começa a ficar deserta e eu cada vez mais desesperada, pois o carro não ligava. Então passou uma moça com a blusa da Universidade que eu estudava e eu pedi, implorei na verdade, para que ela deixasse-me fazer uma ligação a cobrar do celular dela, ela disse que não deixava porque estava desligado (será??) e eu pergunto se ela vai pro Epilogo e mando ela chamar mainha. Descrevo as roupas de mainha e fico imaginando que o carro ainda não tinha saído de lá, pois o enterro ainda estava com muita gente. Ela pergunta o nome de mainha e eu falo: - Maria Antônia, a moça sorri e fala que mainha tinha sido professora dela.

No meio tempo que mainha estava tentando passar na multidão para vim socorrer-me passou um policial bonzinho e bonitinho que empurrou o carro para mim juntamente com um senhor.Eu vi mainha saindo da multidão e sai correndo atrás dela com uma roupa horrível e de pés descalços quando eu passo por uma senhora que diz: - Se você está correndo para ver o defunto, minha filha, ele já passou.

Mainha então me explica o que fazer e me diz onde está o cartão do seguro, liga para o meu padrasto vim com o outro carro e nervosa por deixar a filha sozinha em uma rua quase deserta que só tem um poste vai para o trabalho. Depois de quase 20 minutos meu padrasto chega com o mecânico e tudo fica resolvido.

Moral da história: Precisamos trocar a bateria do carro e eu preciso aprender a nunca sair descalça e sem celular, principalmente quando sua mãe pergunta por ele e você diz que não trouxe, pois isso significa que você ira utilizá-lo dentro de poucos minutos, ou não, pois você não levou o seu ¬¬.